Como funciona o Içamento de Pessoas com Guindastes Offshore?
O levantamento de pessoas com guindastes terrestres é um assunto controverso. Pelos riscos envolvidos e pelo histórico de acidentes registrado. Portanto, os fabricantes deste equipamento alertam em seus manuais que os guindastes terrestres não são projetados para içar pessoas.
Existem diretrizes em algumas Normas Regulamentadoras (NR), como a NR-12. Porém, ainda não existe um sistema completo de elevação de pessoas para garantir a segurança. O projeto de um dispositivo específico ou o acompanhamento de um engenheiro responsável não é suficiente. Um exemplo disso é que a maioria dos acidentes fatais não ocorre devido a uma falha na cesta suspensa. Mas sim, devido a falha do guindaste que está movimentando a carga, ou por sua queda.
No caso dos guindastes offshore, a prática de içar pessoas para transbordo, ou seja, para carregar ou descarregar a plataforma, é muito comum. Afinal, está previsto nas normas técnicas operacionais e de projeto de guindastes offshore, como o API Sepc. 2C, EN 13852-1 e NORSOK R-002. Eles estabelecem requisitos mínimos para dispositivos de segurança, capacidade de elevação e condições operacionais limitantes, como altura das ondas e velocidade do vento.
O levantamento para o transbordo é feito com o pessoal carregando cestos. Eles podem ser flexíveis como Billy Pugh ou rígidos como Frog Range, variando em complexidade. Eles podem ser simplesmente a cesta ou ter um assento com amortecedor, cinto de segurança, flutuadores e outros dispositivos de segurança. O padrão norueguês NORSOK R-002 permite apenas o uso de cestos rígidos.
A elevação de pessoas em plataformas deve seguir um projeto específico. No entanto, isso incluirá:
- o tipo de guindaste;
- embarcações;
- área de pouso da cesta;
- condições meteorológicas;
- comportamento dinâmico do conjunto durante o levantamento.
Embora o índice de acidentes com içamento offshore de pessoas seja menor do que nos terrestres, ainda há uma maneira de reduzi-lo. Por fim, o autor desenvolveu um método para prever o comportamento da cesta levando em consideração a altura e o período da onda. Melhorando assim a eficácia na concepção e execução do elevador. Também aumentando a segurança e aumentando a janela meteorológica disponível.
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fonte: cursostechcon
