Lingas especiais para Içamento Offshore

As lingas são dispositivos que, entre outras funções, conectam a carga a ser içada ao equipamento de içamento, podendo ser fabricadas em diversos materiais, como cabos de aço, correntes, tecidos e fibras especiais como HMPE. Eles também podem ser formados pela combinação de vários materiais, sendo possível ter uma cinta têxtil na região de carga e uma lingueta de cabo de aço na região do gancho da grua, por exemplo.

Também há uma grande variedade de recursos, que vão de alguns quilos a milhares de toneladas. No último caso, quando uma grande capacidade de levantamento é necessária, as eslingas convencionais ficarão mais restritas ao uso, abrindo espaço para eslingas especiais.

Uma linga especial das mais utilizadas é chamada de cabelóide, que geralmente é formada por seis cabos de aço dispostos (dispostos) em forma de hélice em um cabo central. Este cabo central forma o núcleo da língua, formando uma estrutura de 7 cabos distintos, com diâmetros totais que variam de 60 a 500 milímetros.

Os cabos que formam ou hairloids devem ter alma de aço, podendo ser das categorias 1770 e 1960, classe de construção 6 × 36. Os olhais podem ser conformados mecanicamente com clipes, soquetes ou com trançado manual, que é a forma mais comum.

A carga máxima de trabalho dessas eslingas pode chegar a mais de 3.000 toneladas para uma única perna, e mais de 10.000 toneladas podem ser içadas com um arranjo de 4 pernas.

Portanto, eslingas com grandes recursos são obtidas utilizando cabos de aço convencionais. Outra grande vantagem do cabo de aço é sua flexibilidade em comparação a um único cabo de aço de diâmetro equivalente. O cabo único ficaria muito mais rígido, inviabilizando o manuseio, além da inviabilidade econômica de fabricar cabos com grandes diâmetros.

Além da funda com olhais, é possível fabricá-la na forma de um laço sem fim, denominado ilhó, com basicamente as características da funda formada por olhais, porém, um único cabo contínuo é utilizado para formar 7 partes.

O projeto e o uso dessas eslingas podem ser feitos com base na norma EN 13414 parte 3 e no guia IMCA M179, que trazem todos os critérios de projeto, fabricação, testes e uso dessas eslingas, que ampliam as opções dos engenheiros em cargas pesadas (Levantamento pesado) ou quando uma grande flexibilidade das lingas é necessária.

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fonte: cranebrasil –  Por Leonardo Roncetti